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segunda-feira, 24 de março de 2014

Séries e Sequências
SEQUÊNCIAS
DefiniçãoUma sequência é uma função cujo domínio é o conjunto dos números inteiros positivos. O contradomínio de uma sequência será considerado o conjunto dos números reais.
series.gif (471 bytes)
A cada número inteiro positivo "n" corresponde um número real f(n).
   series1.gif (451 bytes)
a1 = f(1) ; a2 = f(2) ; a3 = f(3) ; ... ; an = f(n)

Notações:
{an} = {a1, a2, a3, ..., an, ...}
an é o termo genérico da sequência.

Exemplos:
1) 
2) 

Se, quando n cresce, an se torna cada vez mais próximo de um número real L, diz-se que a sequência {an} tem limite L (ou converge para L) e se escreve:
series4.gif (493 bytes)
Uma sequência que não é convergente, é chamada de divergente.

TEOREMA DO SANDUÍCHE
     Se {an}, {bn}, {cn} são sequências tais que an bn cn para todo  e se
     series6.gif (658 bytes)
    então  


SÉRIES

DefiniçãoSe {an} é uma sequência, então:
A soma infinita  a1 + a2 + a3 + ... + an + ... =  é chamada série.
Cada número ai é um termo da série;
an é o termo genérico de ordem n.
Para definir a SOMA de infinitas parcelas, consideram-se as SOMAS PARCIAIS.
S= a1
S2 = a1 + a2
S3 = a1 + a2 + a3
------------------------
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an

E a SEQUÊNCIA DAS SOMAS PARCIAIS
S1, S2, S3, ..., Sn, ...
Se essa sequência tem limite S, então a série CONVERGE e sua soma é S.
Ou seja: Se  , então a série converge e sua soma é  a1+a2+a3+...+an... = S
Se a sequência {Sn} não tem limite, então a série DIVERGE.
TEOREMA
Se a série  converge, então 
OBS: * A recíproca desse teorema é falsa, isto é, existem séries cujo termo genérico tende a zero e que não são convergentes.
* Vale a contrapositiva: "se o limite não é zero, então a série não converge", que constitui o:
TESTE DA DIVERGÊNCIADada a série   ,   diverge.
  
SÉRIE GEOMÉTRICA
TIPO:     com adiferente.gif (293 bytes)0
r é a razão.
Ex: 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ...
a = 1
r =  
   SOMA DE UMA SÉRIE GEOMÉTRICA
   A série geométrica  
   Converge e tem soma       se | r | < 1.
   Diverge se | r |  1.

TESTE DA COMPARAÇÃO
Sejam   e    duas séries de termos positivos. Então:
* Se      , sendo "c" um número real, então as séries são ambas convergentes ouambas divergentes.
* Se      e se  converge, então  também converge.
* Se     e se   diverge, então  também diverge.
OBS: Se an é expressa por uma fração, devemos considerar tanto no numerador, quanto no denominador de bn somente os termos de maior importância.
Ex: Verifique se a série dada converge ou diverge:
series19.gif (491 bytes)
series20.gif (492 bytes)
series21.gif (453 bytes)
      é uma série geométrica de razão 1/3, logo ela é convergente. Aplicando o teste da comparação, temos:
    series22.gif (1524 bytes)
Logo, conclui-se que a série CONVERGE.
SÉRIE-P
    series26.gif (497 bytes)
CONVERGE se p > 1
DIVERGE se p1
Se p = 1, a série
é chamada SÉRIE HARMÔNICA e, de acordo com o teorema, é divergente.
SÉRIE ALTERNADA
É da forma:
series28.gif (1137 bytes)
SÉRIES DE POTÊNCIA
Séries de potências de x:
series34.gif (1019 bytes)
ou
Séries de potência de (x-c):
series32.gif (1297 bytes)
Por conveniência, vamos admitir que , mesmo quando x = 0.
Ao substituir x por um número real, obtém-se uma série de termos constantes que pode convergir ou divergir.
Em qualquer série de potências de x, a série converge sempre para x=0, pois se substituirmos x por0 a série se reduz a a0.
Na série de potências de (x-c), a série converge para x = c.
Para determinar os outros valores de x para os quais a série converge, utiliza-se o teste da razão.

TESTE DE LEIBINZ
Uma série alternada CONVERGE se:
* Seu termo genérico, em módulo, tende a zero.
* A série dos módulos é decrescente.
Há três maneiras diferentes de verificar se a série dos módulos é decrescente.
a) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, .
b) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, .
c) considerar a função f(x) = f(n) e verificar o sinal de sua derivada. Se f'(x)<0, então f é decrescente.
CONVERGÊNCIA ABSOLUTA
Definição: Uma série  é absolutamente convergente se a série dos módulos
é convergente.
Ex: A série alternada  é absolutamente convergente, pois a série dos módulos  é uma série-p, com p=2 > 1 e, portanto, convergente.

TEOREMA
Se uma série infinita é absolutamente convergente, então a série é convergente.

TESTE DE D'ALEMBERT
Seja  uma série de termos não nulos e seja  . Então:
* Se L < 1, a série é ABSOLUTAMENTE CONVERGENTE.
* Se L > 1, (incluindo L = ), a série é DIVERGENTE.
* Se L = 1, o teste falha (nada se pode afirmar).
RESUMO
 
TESTE
SÉRIE
CONVERGÊNCIA ou DIVERGÊNCIA
COMENTÁRIOS
daDIVERGÊNCIAou do N-ÉSIMO TERMOImage1.gif (932 bytes)DIVERGE  se   Nada se pode afirmar se series10.gif (490 bytes)
SÉRIE GEOMÉTRICAseries36.gif (517 bytes)* CONVERGE e tem soma     se | r | < 1.* DIVERGE se | r | maior.gif (296 bytes) 1Útil para testes de comparação
SÉRIE-Pseries26.gif (497 bytes)* CONVERGE se p > 1* DIVERGE se p menor.gif (295 bytes) 1Útil para testes de comparação
daCOMPARAÇÃOno limiteImage1.gif (932 bytes)series38.gif (391 bytes)an > 0, bn > 0* Se    , series39.gif (354 bytes), então ambas as séries CONVERGEM ou ambas DIVERGEM.* Se   e  CONVERGE, então  CONVERGE.
* Se     e   DIVERGE, então  DIVERGE.
A série de comparação , é, em geral, uma série geométrica ou uma série-p.Para achar bn, consideram-se apenas os termos de anque têm maior efeito.
de LEIBNIZALTERNADAseries40.gif (524 bytes)
a> 0
CONVERGE se:* 
* A série dos módulos é decrescente.
Aplicável somente a séries alternadas.Se o primeiro item é falso, aplica-se o TESTE DA DIVERGÊNCIA.

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